OBRIGADO
Voltamos às boas.
Ela diz mais de mim do que eu mesmo diria.
Ela implora para ser doída, arrastada!
Mas ela não queria mais a zona.
A do conforto.
Tanta pompa.
Tanta tampa.
Tanta pausa.
Tanto nada.
E ela me quer como ninguém!
Ah, ela me quer…
Ela quer dar pra mim.
Ela quer dar tudo pra mim!
Ah, meu véio…
Agora quem quer sou eu!
Eu quero…
Ostra feliz, não.
A pérola veio.
Voltamos às boas.
Eu e a caneta.
A minha!
E você também.
Dando sentido.
Dê-me, portanto.

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