2013



Ano velho.
Mano velho.
Íntimos.
Mas só faz um ano.
Parece menos.
Mas nunca é suficiente, afinal.
O tempo, entenda.
Sempre ele.
Ínfimo.
Sua cara, mano velho.
Precoce.
Parecia que não acabava.
E lá vai você.
Lá fomos nós, aliás.
Ir foi o seu verbo.
Então vá, mano velho.
Ano velho.
Velho demais.
E tão novo.
Portanto, que o verbo também seja.
Seja novo.
Seja mais bonito.
Nem precisa ser verbo.
Pode ser um ano inteiro.
Desde que seja novo.
Seja mais bonito.
Nem precisa ser ano.
Desde que seja inteiro.
E mais bonito.
Porque, em pouco tempo.
Ínfimo.
Já está velho também.
Ano velho, mano velho.
E eu, idem.
Mas o verbo, ah, o verbo.
Esse precisa ser novo, sempre.

No comments:

Powered by Blogger.